sexta-feira, 4 de abril de 2014

Se um dia seus olhos se encontrarem com outros olhos, e tudo à volta parar, e todo som cessar, sua vida terá mudado. Se andar lado a lado com alguém, e suas mãos, tentarem as outras segurar, para juntos passear, algo terá mudado em sua vida. Se tiver a oportunidade de sentar ao lado dessa mesma pessoa, dona dos olhos e das mãos, e sentir suas pernas estremecerem pela vontade de tocar-lhe a pele, e não tiver coragem, é porque alguma coisa terá mudado. E se, depois disso, quando em uma maravilhosa conversa, tiverem percebido que se passaram minutos, quando na verdade, foram-se horas, então, é mais uma prova de que algo está mudando em sua vida. Se um dia esses eventos se sucederem em algum momento do seu caminho, aproveite. É o princípio da paixão. Sentimento gostoso, bonito, e às vezes até perigoso, mas que abre caminho para algo ainda mais maravilhoso: o amor. Então, sinta cada segundo, cada vontade, cada pequeno toque, mesmo que sem querer (ou não), e faça valer a pena, como se fosse seu último instante. Faça ser lindo para sempre. E depois disso, se um tímido abraço acontecer, e lhe deixar um cheiro na roupa, que não é seu, guarde aquele cheiro nas suas recordações para o resto da sua vida, e lembre-se dele como o melhor perfume que já sentiu. E no seu último suspiro de vida, lembre-se daquele cheiro maravilhoso, e al,i ao seu lado estará a dona daquele perfume, a segurar suas mãos, e então, você terá certeza que viveu as melhores emoções na sua vida!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Ó, manhã, que todos os dias e trazes o doce bom dia
E de cada suspiro que de vida inspiro
Uma nova esperança de ser feliz eu sinto
Mesmo a saber que percalços terei
E que duro é o caminho o qual andarei
Ainda assim cada segundo eu passo a percorrer
E no amanhã que me trará outra manhã
É que me vejo a correr em direção do que quero ter
O doce bom dia de cada dia, de minha nobre amada
A me dar prazer e alegria
Ó, alento, que me chega com o vento
Trazendo a fragrância que esperei sentir tanto tempo
Acaricia-me a face, com o mais suave toque
Leve como o orvalho a farfalhar, as mais puras flores pela manhã
E me traz em choro feliz, por cada lágrima que,
Por ser de alegria, eu assim quis
E me fiz, assim, de ansioso, esperançoso a aguardar
Que um dia viesses a mim, teu coração ofertar
Ó, terras calmas, que de primeira vista oferece segurança a se pisar
E tenta não esconder as depressões do caminho a se ver
Como contemplar uma rosa, me desvencilho dos espinhos
E a cada pétala, ofereço um carinho, e assim, vou vivendo
Dia após dia, aprendendo, a agradar a deusa e sua beleza
Enfrentando os perigos de suas terras misteriosas e seus oceanos bravios
E vendo em seus olhos, os verdes mares, e os céus azuis
Me maravilhando a contemplar, aquela que, contudo ainda
Me ama, e me faz amar.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Em dados momentos na vida, temos a chance de permanecer calados, e não fazemos uso desse direito. Então falamos, e aí de repente sentimos uma pedra cair no alto da cabeça. Pedra essa que nós mesmo jogamos para o alto, esquecendo que tudo o que sobe, desce. É assim com as palavras. As jogamos, literalmente, para fora da boca, muitas das vezes sem sequer imaginar com que impacto a pessoa a quem nos dirigimos será atingida. E aí o que causamos no outro pode fazer doer, só de imaginar se fosse em nós mesmos. Há a possibilidade de uma reação, então a dor pode ainda ser maior. Existem pessoas que só sentem esses efeitos, quando a pessoa a quem ela proferiu tais palavras, se vai de vez, e deixa um vazio de tamanho imensurável, e não dá a chance de tentar reparar o "maldito" com palavras "benditas". Ah! como as palavras machucam! Tanto as ditas, como as ouvidas. As ditas, sim, porque uma hora ou outra recebemos o seu eco. Meça seus dizeres, até mesmo a quem se diz seu inimigo. Muito mais a quem você ama, e mais ainda, a quem ama você.