quarta-feira, 5 de março de 2014

Ó, manhã, que todos os dias e trazes o doce bom dia
E de cada suspiro que de vida inspiro
Uma nova esperança de ser feliz eu sinto
Mesmo a saber que percalços terei
E que duro é o caminho o qual andarei
Ainda assim cada segundo eu passo a percorrer
E no amanhã que me trará outra manhã
É que me vejo a correr em direção do que quero ter
O doce bom dia de cada dia, de minha nobre amada
A me dar prazer e alegria
Ó, alento, que me chega com o vento
Trazendo a fragrância que esperei sentir tanto tempo
Acaricia-me a face, com o mais suave toque
Leve como o orvalho a farfalhar, as mais puras flores pela manhã
E me traz em choro feliz, por cada lágrima que,
Por ser de alegria, eu assim quis
E me fiz, assim, de ansioso, esperançoso a aguardar
Que um dia viesses a mim, teu coração ofertar
Ó, terras calmas, que de primeira vista oferece segurança a se pisar
E tenta não esconder as depressões do caminho a se ver
Como contemplar uma rosa, me desvencilho dos espinhos
E a cada pétala, ofereço um carinho, e assim, vou vivendo
Dia após dia, aprendendo, a agradar a deusa e sua beleza
Enfrentando os perigos de suas terras misteriosas e seus oceanos bravios
E vendo em seus olhos, os verdes mares, e os céus azuis
Me maravilhando a contemplar, aquela que, contudo ainda
Me ama, e me faz amar.

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