sábado, 21 de setembro de 2013

Quem disse que felicidade não tem preço? Claro que tem! E hoje a minha custou a bagatela de R$ 16,20. Isso mesmo! Foi o que paguei de passagens para uma noite mágica. Desci da carruagem e me sentei de frente para o portão. Estava sozinho e uma luz fraca iluminava a tramela. Depois de poucos minutos, uma bela jovem aproximou-se e apresentou-se como minha guia. Ela abriu o portão e me convidou a entrar. Entramos e percebi um ambiente completamente diferente do eu via por fora. Andamos por ruas de pedra, e calçadas largas. As casas antigas davam o ar de elegância daquele lugar. E ao passo que penetrava o centro daquela cidadela, sentia a alegria das pessoas a volta, e a energia tomar meu ser. E fui me deixando levar, como um barco se deixa levar pelos ventos em suas velas. E a doce e bela moça me contava sobre aquele lugar. E então, a música ia aumentando e meu coração se alegrando e chegamos a um anfiteatro. Havia música, e dança, e felicidade, e prazer nas pessoas que ali festejavam. Sentamo-nos, e conversamos por horas. Ela me contou sobre sua vida e sua cidade, e suas tristezas, suas felicidades, e seus sonhos e planos. E eu contei as mesmas sobre mim, a ela. E a doçura, a suavidade, e a serenidade dela eram contagiantes. Me senti feliz, leve. Ela falava entre sorrisos, e me fazia sorrir também. Ah! como é linda. A olhava com admiração, sem deixar que ela percebesse. Que criatura divina. Era chegada a hora de partir, ela me levou ao portão de saída, o mesmo por onde entrei. A abracei e beijei-a no rosto. Nos despedimos e saí. Olhei para trás, e a beijei com os olhos. Minha carruagem voltou para me buscar. Voltei para casa.... Quero dormir, e voltar a sonhar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário