domingo, 29 de setembro de 2013

Hoje acordei bem cedo. Estava um dia frio, feio, triste e chuvoso. Coloquei um roupa quente e peguei meu guarda-chuva e saí de casa. Saí pelo portão e chamei a carruagem. Pedi que me levasse àquela cidade mágica, a qual visitei outro dia. Ao chegar, desci da carruagem e andei na direção contrária a entrada da cidade. Entrei em uma rua mais estreita, com casinhas singelas dos dois lados. De repente no meio da minha caminhada, a bela moça que me mostrou a cidade estava vindo ao meu encontro. Ela me abraçou, e um pouco do frio passou. E segui meu caminho, e ela me acompanhou na mesma direção. Andamos um pouco, e ela parou em frente a um lugar com portas e janelas marrons, entrou por trás e abriu a porta e a janela da frente. Era uma pequena e graciosa loja. Uma loja de coisas mágicas. Ela vendia coisas doces, coisas q alegram os dias. Havia potes de doces da felicidade, carinho em calda, amor em conserva e paixão, quentinha, saindo na hora. Quando entrei ali, senti meu corpo se aquecer e minha alma se revigorar. E então, mesmo naquele dia frio e cinza, eu pude ver a cor de verdade do céu. E sua loja de poções mágicas me fez bem. Nos sentamos e conversamos durante toda a manhã. Segurei suas mãos, e ela acariciou as minhas. Me senti tão feliz. E mais uma vez seus sorrisos salvaram meu dia. Como sempre, o tempo corre por estar ao lado dela, voa, e era chegada a minha hora. Minha carruagem voltou pata me buscar. Eu vim para a minha casa, mas podem ter certeza. Lá, muitas vezes, eu vou voltar!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sabe aquela pessoa que fala entre sorrisos, e sorri enquanto fala?
Pois é, desconserta a gente.

sábado, 21 de setembro de 2013

Quem disse que felicidade não tem preço? Claro que tem! E hoje a minha custou a bagatela de R$ 16,20. Isso mesmo! Foi o que paguei de passagens para uma noite mágica. Desci da carruagem e me sentei de frente para o portão. Estava sozinho e uma luz fraca iluminava a tramela. Depois de poucos minutos, uma bela jovem aproximou-se e apresentou-se como minha guia. Ela abriu o portão e me convidou a entrar. Entramos e percebi um ambiente completamente diferente do eu via por fora. Andamos por ruas de pedra, e calçadas largas. As casas antigas davam o ar de elegância daquele lugar. E ao passo que penetrava o centro daquela cidadela, sentia a alegria das pessoas a volta, e a energia tomar meu ser. E fui me deixando levar, como um barco se deixa levar pelos ventos em suas velas. E a doce e bela moça me contava sobre aquele lugar. E então, a música ia aumentando e meu coração se alegrando e chegamos a um anfiteatro. Havia música, e dança, e felicidade, e prazer nas pessoas que ali festejavam. Sentamo-nos, e conversamos por horas. Ela me contou sobre sua vida e sua cidade, e suas tristezas, suas felicidades, e seus sonhos e planos. E eu contei as mesmas sobre mim, a ela. E a doçura, a suavidade, e a serenidade dela eram contagiantes. Me senti feliz, leve. Ela falava entre sorrisos, e me fazia sorrir também. Ah! como é linda. A olhava com admiração, sem deixar que ela percebesse. Que criatura divina. Era chegada a hora de partir, ela me levou ao portão de saída, o mesmo por onde entrei. A abracei e beijei-a no rosto. Nos despedimos e saí. Olhei para trás, e a beijei com os olhos. Minha carruagem voltou para me buscar. Voltei para casa.... Quero dormir, e voltar a sonhar...
...é que às vezes fico assim, meio bobo, por pensar em coisas que ainda não aconteceram, e sequer sei se acontecerão. Mas são coisas que elevam os bons sentimentos e enriquecem o apreço pelos bons momentos da vida.
Não é nem preciso querer algo específico, o importante é querer, e sempre querer, e querer bem. Pois não há como alcançar algo que não se almeja. Por esse motivo, eu desejo, quero, tento, vivo, procuro, faço acontecer, me frustro, me decepciono e faço tudo de novo, porque eu quero. Quero crescer, ser feliz, sorrir, amar, e também chorar  sofrer, porque é das más experiências que tiramos as maiores lições. É só o que eu quero, querer. É, às vezes fico assim...meio bobo...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"Ah! Como é doce sonharE de sonho viverE ao despertarRecordar, é o que há a fazerE ao conseguir, Sentir o corpo estremecerPor acordar sorrindo e sentindoAinda o gosto do beijo que nunca deiE por ter tocado o rosto q nunca toqueiE ao deixar o sonho para trásPor que não torná-lo algo mais? Ir atrás do desejo, e toma-lo junto ao seioDa paixão que transcorreTodo corpo e não morreEnquanto não há ser capazDe domar seus desejos imortaisEntão, após a paixão, só resta amarE então ao deitar, todas as noites, voltar a sonhar."
Quando nos apaixonamos, sempre queremos fazer de tudo para impressionar a pessoa a qual nos interessamos. Mandamos mensagens, telefonemas bobos, flores, fazemos serenatas e damos risadas a toa. Mas quando os defeitos começam a aparecer, a reciprocidade de sentimentos também começa a se esvair. A paixão é covarde, corre nos primeiros problemas. Amar, é diferente disso. Quando amamos tudo isso continua, mesmo com os problemas e defeitos do outro. Quando se é apaixonado, tira-se para dançar, quando se ama, dança-se na chuva, com raios de trovões. Quando se é apaixonado, canta-se uma música de alguém. Quando se ama, compõe-se as mais belas canções e cantamos para o mundo ouvir. E quando a paixão é correspondida e compreendida, ela cresce, amadurece, aprende, reaprende e se desenvolve. Então ela entende que sua função era apenas preparar o terreno para outro sentimento, o amor. 
Eu já mandei flores, já cantei canções, já tirei para dançar, já escrevi bilhetes e fiz juras. Chorei por essas coisas, caí, mas me levantei. Gostei e desgostei. Se eu faria tudo outra vez? Mas é claro que sim! Pois sei que um dia alguém com o mesmo pensamento que eu surgirá, e juntas, as nossas paixões amadurecerão e darão lugar a algo mais nobre e tenro. Então, escreverei versos, comporei canções, dançarei nas tempestades e rirei dos raios e trovões. A beijarei todos os dias como se fosse o primeiro, e a abraçarei como se fosse último. E nas brigas, me lembrarei que nada no mundo poderá ser maios que aquilo que nos uniu e nos manteve ligados. Plantarei um jardim, e regarei, e sempre cuidarei. Sei que haverá choro, e dias tristes virão, mas o sentimento responsável pela união irá fazer sua parte, e os problemas cessarão. Espero mesmo, um dia lembrar com prazer os devaneios da paixão, mas estar feliz por eles terem sido substituídos pela segurança do amor. Se eu faria tudo outra vez? Mas é claro que sim!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

É impressionante como atos, coisas e momentos surgem de onde e quando menos esperamos. Um dia ruim, tedioso, doente, pode ser salvo com uma simples conversa. Melhor ainda se for algo espontâneo. E ainda melhor quando falamos sobre tudo, sobre qualquer assunto. E falamos de como as pessoas entram e saem de nossas vidas, vão embora, ou voltam, e lembramos de coisas e momentos tristes, e felizes, e de sonhos e esperanças, e sobre como a vida muda as nossas vidas. E aí quando lembramos do que pensávamos em ser quando éramos crianças, e não somos quase nada do sonhávamos ser, da um aperto no peito. E então descobrimos sobre nós mesmos ao falarmos de nossas vidas a outras pessoas. E as pessoas desabafam, e choram e riem, assim como fazemos com elas. É bom saber que há quem goste de nós, assim de cara, e confie para uma boa conversa. E assim vai, sem ver a hora passar, e de repente, é madrugada, e já já é de manhã, e a noite foi salva!