sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quando nos apaixonamos, sempre queremos fazer de tudo para impressionar a pessoa a qual nos interessamos. Mandamos mensagens, telefonemas bobos, flores, fazemos serenatas e damos risadas a toa. Mas quando os defeitos começam a aparecer, a reciprocidade de sentimentos também começa a se esvair. A paixão é covarde, corre nos primeiros problemas. Amar, é diferente disso. Quando amamos tudo isso continua, mesmo com os problemas e defeitos do outro. Quando se é apaixonado, tira-se para dançar, quando se ama, dança-se na chuva, com raios de trovões. Quando se é apaixonado, canta-se uma música de alguém. Quando se ama, compõe-se as mais belas canções e cantamos para o mundo ouvir. E quando a paixão é correspondida e compreendida, ela cresce, amadurece, aprende, reaprende e se desenvolve. Então ela entende que sua função era apenas preparar o terreno para outro sentimento, o amor. 
Eu já mandei flores, já cantei canções, já tirei para dançar, já escrevi bilhetes e fiz juras. Chorei por essas coisas, caí, mas me levantei. Gostei e desgostei. Se eu faria tudo outra vez? Mas é claro que sim! Pois sei que um dia alguém com o mesmo pensamento que eu surgirá, e juntas, as nossas paixões amadurecerão e darão lugar a algo mais nobre e tenro. Então, escreverei versos, comporei canções, dançarei nas tempestades e rirei dos raios e trovões. A beijarei todos os dias como se fosse o primeiro, e a abraçarei como se fosse último. E nas brigas, me lembrarei que nada no mundo poderá ser maios que aquilo que nos uniu e nos manteve ligados. Plantarei um jardim, e regarei, e sempre cuidarei. Sei que haverá choro, e dias tristes virão, mas o sentimento responsável pela união irá fazer sua parte, e os problemas cessarão. Espero mesmo, um dia lembrar com prazer os devaneios da paixão, mas estar feliz por eles terem sido substituídos pela segurança do amor. Se eu faria tudo outra vez? Mas é claro que sim!

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